Enquanto a política derrapa, a economia começa a decolar
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,2% no segundo semestre de 2017. Pode parecer pouco, mas dado que o país passou pela pior crise de sua história é algo a se comemorar. Foi a primeira alta contra o mesmo trimestre do ano anterior, após 12 trimestres seguidos de queda.
O PIB não é a única variável que importa para as pessoas, mas também não é a única que tem mostrado recuperação. A taxa de desemprego divulgada esta semana ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho. Foi um recuo de 0,2 ponto percentual contra o trimestre terminado em junho. Após atingir o pico de 13,7% no trimestre terminado em março, foram quatro quedas seguidas e mais de 1,1 milhão de brasileiros saíram da fila do desemprego.
Na semana que vem o Comitê de Política Monetária (Copom) decide sobre a taxa de juros básica da economia (Selic) que hoje se encontra em 9,25%. O Copom deve reduzir os juros em 1 ponto percentual, levando a Selic para 8,25%. Será a menor taxa desde julho de 2013. Isso ajuda na recuperação da economia.
A inflação sob controle, apresentando alta de apenas 2,7% nos últimos doze meses, somado a um desemprego em queda, um PIB crescente e uma taxa de juros cada vez menor, mostram que o pior já passou.
Ninguém se iluda. Ainda é pouco considerando o potencial de crescimento do Brasil e a necessidade de gerar oportunidades de emprego. Mas para isso, é fundamental avançar nas reformas e investir na infraestrutura.
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