Falta trabalho para 26,8 milhões. Por isso reforma trabalhista é importante
O drama do desemprego é maior do que parece. A última informação do IBGE é de uma taxa de desocupação de 12,4% no trimestre que se encerra em setembro, correspondendo a 12,9 milhões de brasileiros sem emprego. Mas a situação é ainda pior quando se considera, além dos desempregados, aqueles que, embora tenham alguma ocupação, gostariam de trabalhar mais horas e não encontram oportunidades. São os chamados subutilizados ou subempregados.
23,9% da população brasileira está em situação dramática no mercado de trabalho, correspondente a 26,8 milhões de trabalhadores. 12,9 milhões estão desempregados e 13,9 milhões estão subempregados.
Sempre que se advoga a favor ou contra a reforma trabalhista muito se fala apenas do grupo de desempregados explicando os efeitos de uma nova legislação sobre este segmento. Esquece-se, porém, do grupo daqueles estão subutilizados.
Com uma legislação trabalhista rígida, muitas vezes uma empresa gostaria de contratar alguém para uma atividade específica, mas a legislação não permitia. Flexibilizando o excesso de regras, porém, torna-se mais fácil essas contratações.
O comercio, responsável por aproximadamente 20% dos empregos no país, constitui um, dentre vários, dos setores candidatos a aumentar vagas mediante contrato intermitente. Diferentemente da indústria, que apresenta um padrão mais estável de contratação ao longo do ano, este setor apresenta alta sazonalidade. A partir de agora, ficará mais fácil contratar para períodos de altas vendas como Páscoa, dia das mães ou festas de final de ano.
O contrato de trabalho intermitente previsto pela reforma trabalhista diminui o custo de contratação, estimulando a geração de mais oportunidades de emprego. Além de criar novos empregos para aqueles que não possuem trabalho, a reforma também facilita a opção de se trabalhar mais para aqueles que querem aumentar a sua renda. Daí a urgência de implementar a reforma de maneira rápida e segura.
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