Greve dos caminhoneiros derruba emprego
Não bastasse o impacto sobre a inflação, a greve dos caminhoneiros derrubou o emprego. Apesar de ter sido positivo pelo quinto mês consecutivo, a geração líquida de postos de trabalho caiu em maio em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em maio, o saldo líquido de geração de vagas formais, ou seja, a diferença entre os admitidos e demitidos foi de 33,7 mil, enquanto o mesmo mês, no ano anterior, foram geradas 34,3 mil vagas líquidas.
A geração líquida de 33,6 mil postos de trabalho ficou abaixo da expectativa do mercado (60 mil). Na média histórica, o mês de maio apresenta geração líquida de 143,3 mil vagas. Normalmente, o mês é bom, devido à contratação da agricultura para a próxima safra. 2018 foi um ano de vacas magras: ficou cerca de 110 mil abaixo da média.
A indústria e o comércio foram os segmentos que mais fecharam vagas no mês. Tais números provam que a greve dos caminhoneiros produziu diversos efeitos negativos sobre a economia, inclusive sobre o mercado de trabalho.
A economia deve continuar gerando vagas ao longo do ano, mas em um ritmo abaixo do esperado no começo do ano e muito aquém do necessário para atenuar pelo menos o drama do desemprego.
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