Todo mundo vai mal, menos a Receita Federal
Apesar da trombada da greve dos caminhoneiros, a economia voltou a dar sinais de vida a partir de junho. Não é a economia exuberante com a qual o governo sonhava entrar nas eleições de outubro. Tampouco a volta da recessão aguda que fortaleceria os candidatos mais extremistas da oposição.
Primeiro, a trombada. O Produto Interno Bruto (PIB) divulgado hoje pela FGV confirmou aquilo que já foi captado por outros indicadores, como a prévia do PIB calculado pelo Banco Central. Segundo o índice da FGV, a economia caiu 1,5% em maio.
Este efeito foi mais forte nas atividades da indústria de transformação (-9,1%) e construção (-4,5%). Na atividade de serviços, os setores mais atingidos foram transportes (-14,6%) e comércio (-4,4%).
A boa notícia é que a confiança do consumidor melhorou. Segundo os dados também da FGV, o Índice de Confiança do Consumidor subiu 2,1 pontos em julho, recuperando parte das perdas sofridas em meses anteriores.
Apesar da melhora, o índice continua em níveis baixos em termos históricos. É a primeira alta (84,2 pontos) após três quedas consecutivas e ainda longe do pico do ano em março (92,0 pontos), antes da greve dos caminhoneiros.
Já a arrecadação apresenta números positivos. Os dados da Receita Federal tiveram o oitavo mês consecutivo de crescimento real frente ao mesmo período do mês anterior. Ainda foi o melhor resultado para o mês de junho desde 2015.
O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal para este ano. Reflete a continuidade da recuperação, apesar de todas as incertezas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.