Calma, inquilinos! A inflação do aluguel vai voltar a cair
Os inquilinos estão preocupados com o resultado do índice do aluguel, que na sopa de letrinhas dos índices de inflação é chamado de Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Este indicador variou 0,51% em julho, acumulando 5,92% em 2018 e 8,24% em 12 meses.
Os contratos de aluguel que vencem em julho deveriam, em tese, ter o reajuste anual baseado no IGP-M. Um aumento superior a 8% no gasto com aluguel é a última coisa que os inquilinos poderiam desejar neste período de vacas magras.
A elevação mais acentuada do IGP-M no período recente reflete alguns fatores. Em primeiro lugar, 60% do índice é composto por produtos ao atacado, cujos preços foram afetados pela variação do dólar. Em segundo lugar, a greve dos caminhoneiros pegou em cheio alguns itens em virtude do desabastecimento provocado pelo bloqueio das estradas.
Serve de consolo o fato de que tais impactos tendem a diminuir nos próximos meses. A projeção que o mercado faz para o IGP-M para o fim de 2018 já é menor, de 7,67%. Para 2019 é 4,5%, mais próxima da projeção para o IPCA, indicador oficial da inflação, de 4,11%.
De qualquer maneira, é uma boa idéia negociar o aluguel. O índice de crescimento dos preços de aluguéis da Fipe ainda está abaixo da inflação e há excesso de oferta de imóveis no mercado. Portanto, vale a pena ter uma atitude pró-ativa e negociar o valor do reajuste com o proprietário.
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