Saia às compras de final de ano, mas com moderação
Papai Noel será mais generoso em 2018. A projeção para as vendas em 2018 é otimista na comparação com as do ano passado. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que as vendas nessa data serão quase 3% superiores às de 2017.
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias registrou um aumento de 1,7% em outubro comparado a setembro, na sexta alta mensal seguida, atingindo o maior valor da série.
A contratação prevista de trabalhadores temporários também aumentou de 72,7 mil para 76,5 mil vagas.
O endividamento das famílias está caindo. Segundo a CNC, o percentual dos que têm contas em atraso recuou de 23,8% para 23,5% em outubro relativamente a setembro. O percentual de famílias com dívidas caiu de 61,8% em 2017 para 60,7% este ano.
Por sua vez, a inflação está baixa, corroendo menos o poder de compra dos consumidores. O governo Temer deverá entregar uma taxa anual de inflação abaixo da meta de 2018, de 4,5%, e próxima à meta de 2019, de 4,25%. Trata-se de nível relativamente baixo para padrões brasileiros.
Pode-se esperar, portanto, um Natal sem explosão de consumo, mas com expectativa de aumento de vendas.
A recuperação da produção e da renda é lenta, e do emprego, mais ainda. Todos os indicadores, contudo, seguem na mesma direção, de melhora do comércio no Natal.
O leitor deve, portanto, ser cauteloso com suas economias. Se estiver entre os endividados, deve ter um plano de renegociação de sua dívida e reorganização de suas finanças pessoais.
O novo governo tem que colaborar, colocando as finanças públicas em ordem. Em economia não existe Papai Noel. Não há milagre no ajuste dos orçamentos das famílias, muito menos do governo. Se Brasília se convencer disso, é possível que Papai Noel seja bem mais generoso nos lares do Brasil nos próximos anos.
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