Hora de tirar o sonho da casa própria da gaveta?
A bolsa de valores renovou a máxima nominal, o desemprego está em queda e economia está crescendo após um longo período de crise. Nesta onda de otimismo, o brasileiro volta a olhar para o futuro. O que fazer com o seu dinheiro? É hora de comprar imóveis?
Há como analisar algumas tendências e o setor como um todo e fazer boas escolhas. Há uma janela de oportunidade para a compra de imóveis. O primeiro motivo é um preço atraente. Após o boom de 2008, as construtoras aumentaram a oferta de imóveis. Com a crise, as expectativas não se concretizaram, o estoque ficou alto e para se desfazer dos elevados estoques os preços foram reduzidos significativamente, abrindo boas possibilidades de barganha. Um reflexo disso é o recém divulgado índice Fipe-Zap de aluguel que mostrou queda dos preços de 0,51% nos últimos 12 meses.
O segundo motivo são as condições de financiamento. 2017 tem sido um ano intenso na queda dos juros e a taxa básica (Selic) deve atingir o final do ano à mínima histórica de 7,0%. A queda da inflação permite uma redução da taxa de juros o que facilita o empréstimo para quem quiser adquirir uma casa própria.
As dicas, porém, se referem a imóveis para moradia e não como opção de investimento. Este é um detalhe importante. Ao comprar um imóvel, um investidor recebe geralmente 0,5% do valor do imóvel investido ao mês, o que equivale a 6,17% ao ano. Porém, um título do governo considerado de baixo risco (Tesouro prefixado com vencimento em 2023) rende aproximadamente 9,51% ao ano.
É verdade que imóveis podem se valorizar. Mas os preços não devem ter uma valorização expressiva ao menos no curto prazo em função do excesso de oferta. Portanto, como opção de investimento, seria mais interessante optar por este título de renda fixa. São investimentos que rendem mais, com baixíssimo risco e pouco trabalho. Porém, como sonho de casa própria, o timing está a favor do consumidor e é um bom momento para virar realidade.
Se é o momento perfeito, nunca saberemos. Como diria o físico dinamarquês Niels Bohr, "fazer previsões é difícil, especialmente sobre o futuro". Mas, sem dúvidas, os ventos estão a favor deste sonho.
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