A recuperação econômica chegou ao mercado de trabalho
A taxa de desemprego do país encerrou o trimestre de junho a agosto em 12,6%. A foto ainda é muito ruim: são 13,1 milhões de pessoas sem emprego, mas o filme é animador. É a quinta queda consecutiva na taxa de desemprego, que iniciou 2017 com 13,7% e mostra que a recuperação chegou no mercado de trabalho.
A propensão das empresas a contratar pode aumentar graças à reforma trabalhista. Mas ainda vai demorar para o país se livrar do vício de quase oitenta anos de regulação de inspiração fascista da CLT. O peleguismo e a indústria do litígio trabalhista tentarão resistir.
O aumento do emprego se deve principalmente à indústria com a criação de 227 mil postos de trabalho e um aumento de 1,9% em relação ao trimestre que se encerrou em julho. A construção registrou elevação de 2,9%, sendo responsável por 191 mil vagas.
O aumento da população ocupada foi influenciado pelo crescimento do mercado de trabalho informal. Mais da metade do 1,4 milhão de empregos criados foi sem carteira assinada ou por conta própria.
A taxa de desemprego surpreendeu o mercado que esperava algo entre 12,7% e 13%. Mas, além da queda do desemprego, houve aumento do salário do trabalhador. A renda média real teve um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior ficando em R$ 2.105 no trimestre encerrado em agosto.
O país chegou a um ponto de controle de inflação com uma chance de ouro para reduzir os juros. O pior já passou. Se a economia continuar neste ritmo, relativamente blindada da política, o desemprego continuará caindo.
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