Setor de serviços recuou em janeiro, mas não é o fim do mundo
Embora a queda do setor de serviços em janeiro tenha sido maior do que o mercado esperava, não há razão para pânico. A recuperação continua.
O setor de serviços fechou janeiro em queda de 1,9%, maior recuo desde março de 2017. Em relação a janeiro do ano passado, o volume caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses teve queda de 2,7%.
O resultado dos últimos 12 meses está melhorando desde abril de 2017, quando estava em -5,1% contra -2,7% na atualidade. Aos poucos o segmento está saindo do fundo do poço.
O volume de serviços no Brasil está 12,4% abaixo do pico mais alto do setor, registrado em novembro de 2014.
Um segmento que também avançou em janeiro foi o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,2%), mantendo um comportamento predominantemente positivo desde dezembro de 2016, acumulando nesse período um ganho de 7,0%.
A expectativa para 2018 continua otimista. O consumo das famílias está aumentando e a melhora esperada na atividade industrial deve puxar atividades mais ligadas ao setor, como serviços de transportes. A desaceleração da inflação abre espaço para o Banco Central manter juros baixos até o final do ano, estimulando a atividade econômica.
A próxima semana trará informações úteis para validar (ou não) esta visão relativamente otimista acerca da recuperação. A começar pela prévia do PIB que será divulgada na segunda-feira, seguida pelas reuniões do Copom e do Fomc, terminando com o número da inflação na sexta. . Que o leitor tenha um bom final de semana para se preparar para esta agenda.
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