Economia brasileira deve crescer mais do que o esperado
O desempenho da economia terá três pontos de atenção nesta semana. No plano macroeconômico, chama a atenção o resultado da Pesquisa Focus divulgada hoje. Verificou-se nova queda nas expectativas de inflação para 2018 e 2019.
Isso não resolve os problemas estruturais da economia, mas abre espaço para continuar a recuperação sem o fantasma da aceleração inflacionária. Especialmente se o preço do dólar continuar em patamar mais baixo, em torno de R$ 3,70.
Amanhã sairão os dados da Pesquisa do Comércio do IBGE; na quarta, a Pesquisa de Serviços e a taxa de desemprego, também do IBGE; e na sexta-feira, a prévia do PIB (IBC-Br) para o mês de setembro do Banco Central.
O terceiro trimestre da economia será melhor que o esperado e, naturalmente, bem melhor que o segundo trimestre, que foi duramente afetado pela greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio.
O leitor não deve se impressionar com a provável queda do IBC-Br em setembro. Ainda assim, o saldo do terceiro trimestre deve ser de crescimento.
Em segundo lugar, no plano microeconômico, para os que acompanham o desempenho das empresas e o mercado de ações, há balanços importantes sendo divulgados.
Empresas de peso como Eletrobras, Oi, Cemig e Braskem divulgarão seus resultados trimestrais.
As ações destas empresas fazem parte do índice Bovespa, que caiu na semana passada 3,14%. A melhora da Bolsa nesta semana dependerá de fatores externos e internos. Internamente, as atenções estão voltadas para o novo governo.
Justamente este é o terceiro ponto, relativo à política econômica do governo Bolsonaro. Há postos importantes em definição, tanto nos ministérios – com dois terços das pastas ainda a serem anunciadas –, como no Banco Central, responsável por decisões que afetam o dia a dia da população em função da taxa de juros, além da confirmação de Joaquim Levy no BNDES. Nos ministérios, há uma expectativa de nomeação em áreas importantes, como infraestrutura, e a distribuição das funções do Ministério do Trabalho.
É uma semana curta pelo feriado, mas repleta de questões importantes para a economia.
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