A bolsa está cara ou barata?
Depois de 9 anos, a bolsa de valores alcançou a máxima nominal histórica ao atingir 75.332 pontos. O recorde anterior havia sido registrado em maio de 2008, quando o índice chegou a 73.920 pontos. Na atual conjuntura de melhora da economia, o que fazer com o dinheiro poupado? O momento de investir na bolsa já passou ou ainda há espaço para novas altas?
Quem tem razão: o pessimista que acha que ainda estamos longe dos tempos de vacas gordas ou o otimista que acha que ainda há muito o que crescer e que é hora de surfar na onda da recuperação?
Do ponto de vista econômico, o otimista parece ter mais razão. A situação econômica do país está melhorando. Ao analisar mais de 35 variáveis da economia e verificar o quanto a recuperação está difusa entre os setores, 27 estão apresentando alta em junho. Apesar da queda no setor de serviços de 0,8%, a maioria dos indicadores de consumo, confiança, produção apontam para uma melhora.
Mas a pergunta persiste:é hora de ir para Bolsa ou melhor optar por outros ativos como renda fixa? Na realidade, a bolsa não renovou a sua máxima histórica. Isso porque o Índice Bovespa nada mais mede do que o comportamento de preço do mercado. Como houve uma inflação elevada no período, mesmo que os papéis não se valorizassem, o índice teria subido. Corrigido pela inflação, o recorde obtido em maio de 2008, de 73.920, na Bolsa seria de cerca de 125.000.
A recuperação da produção e a baixa inflação e, sobretudo a queda dos juros apontam para um crescimento das ações. E o ambiente ideal para a subida da Bolsa. Assim, quem busca um retorno maior pode aproveitar essa onda.
Mas lembre-se que precisa ter apetite para risco porque os mercados ficarão voláteis. Desde o risco Janot, que aos 45 do segundo tempo de seu mandato pode brindar o país com uma saideira contra o Presidente da República; seja o risco Lula, cuja candidatura poderia representar uma guinada na política econômica. A única certeza é a de que ninguém vai morrer de tédio.
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