A recuperação da economia vai bem, obrigado
Mesmo sem contar a Copa, 2018 promete emoção. De julgamento do ex-presidente Lula, votação da reforma da Previdência, às eleições presidenciais. Apesar de tantas incertezas, a recuperação continua.
O Banco Central divulgou hoje que o índice de atividade econômica IBC-BR, considerado a prévia mensal do PIB, apresentou alta de 0,49% em novembro em relação a outubro. O resultado surpreendeu o mercado, que esperava alta de 0,40%, além de ter sido a terceira alta mensal consecutiva. Na comparação com novembro do ano passado, houve crescimento de 2,82%, reforçando os sinais de otimismo quanto à recuperação para 2018.
O resultado é fruto de sinais positivos em diferentes setores. Em novembro, o varejo restrito expandiu 0,7% e o ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção teve alta de 2,5%. A indústria também cresceu 0,2% no período. Até o setor de serviços, que anda atrasado nesta retomada, voltou a crescer 1,0% depois de quatro quedas consecutivas.
O Índice de Difusão da Atividade Econômica da GO Associados (ID-GO), que mede a temperatura da economia, aponta na mesma direção. O índice acompanha 35 séries econômicas de diferentes dimensões da atividade, como mercado de trabalho, indicadores setoriais e mercado de crédito, e mostra com a porcentagem de setores que estão melhorando. Entre julho e novembro, o indicador se manteve no patamar de pelo menos 80% contra 5,7% no vale da recessão em setembro de 2015.
Com o resultado do IBC-Br, a GO Associados ajustou para cima sua projeção para o PIB de 2017, para uma alta de 1,1% no ano, em vez da projeção anterior de alta de 1,0%. O último trimestre do ano deve registrar crescimento 2,4% ante o último trimestre de 2016, a primeira taxa acima de 2,0% nesta base de comparação desde 2014.
Tal projeção também reflete uma série de indicadores setoriais antecedentes já divulgados para o mês de dezembro. É possível prever bons dados para o mês na indústria, por exemplo, com base nos resultados da produção de veículos (+4,2%), fluxo de veículos pesados nas estradas (+2,5%) e confiança da Indústria (+1,3%).
Para 2018 o mercado espera crescimento do PIB da ordem de 2,70% em 2018. É possível ser mais otimista. Diante do bom cenário externo, da queda dos juros e da melhora da confiança, o Brasil pode crescer mais de 3%. Apesar da política.
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