Como proteger sua viagem ao exterior da alta do dólar
O dólar mudou de patamar. Rompeu a barreira dos R$3,50 e deve permanecer entre R$3,40 e R$3,60 até o final do ano. Isso não é motivo de pânico. Há formas para se proteger e conviver com o dólar mais caro.
O brasileiro costuma ser gastão no exterior. As despesas dos turistas brasileiros no exterior alcançaram US$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2018, o maior resultado para o primeiro trimestre desde 2015.
Mas com o aumento recente da cotação do dólar, a expectativa é que os turistas brasileiros moderem o apetite de compras.
Logo agora que você vai tirar umas férias ao exterior, o dólar começou a subir. Mas como proteger sua viagem ao exterior deste dólar mais caro?
Uma alternativa é colocar a poupança previamente planejada para a viagem em uma aplicação atrelada ao dólar. Assim, a subida do preço da moeda dos Estados Unidos vai remunerar suas economias na mesma proporção que encarecer as despesas de viagem. Isso poderia ser feito através de um fundo de investimento atrelado ao dólar.
Trata-se de um exemplo daquilo que se chama de hedge, algo comum na administração financeira das empresas. Ou seja, uma proteção para a alteração de um preço importante para seu orçamento, como o da moeda estrangeira.
Uma alternativa mais simples, é ir comprando um pouco de dólar, todo mês, resultando uma cotação média. É quase impossível conseguir em uma única compra a melhor cotação possível para sua viagem. Mas a compra em parcelas evitaria maior efeito de um valor do dólar particularmente elevado que pode ocorrer em tempos de grande volatilidade.
A mudança na taxa de câmbio sempre provoca efeitos sobre o conjunto da economia. Sua viagem pode ficar mais cara, mas o exportador terá maior receita de suas vendas no exterior. O sobe e desce da economia não precisa estragar a sua viagem. Mesmo em tempos instáveis, um pouco de planejamento permitirá aproveitar as férias com seus filhos e família!
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