Mudança de regra abre janela para compra da casa própria
A melhora nas condições de financiamento de imóveis veio em boa hora para a economia e talvez para algumas famílias. Talvez.
A Resolução nº 4.676 aumentou o teto de financiamento dos atuais R$ 950 mil para R$ 1,5 milhão e flexibilizou as condições para direcionamento do crédito por parte dos bancos. As novas medidas vigorarão a partir de 1º de janeiro de 2019.
O maior volume de crédito para financiamento de imóveis é um combustível necessário para uma economia meio travada. A recuperação está em curso, mas de forma lenta. O aumento do emprego está ainda mais devagar, quase parando.
A taxa de desemprego do IBGE está em 12,4% e deverá fechar em dois dígitos em 2018. Há 13 milhões de desempregados, 6,2 milhões de subempregados e 4,6 milhões de desalentados, aqueles que não trabalham e nem procuram emprego.
O impacto da recessão de 2015 e 2016 foi dramático na construção. Foram 775 mil empregos formais perdidos nesse período e 115 mil em 2017. A recuperação do emprego no setor em 2018 não deu para compensar as perdas: apenas 35 mil postos foram gerados.
O estímulo à procura por imóveis vem em um momento de excesso de oferta no segmento. Segundo a Fipe, os preços dos imóveis caíram 23,3% em termos reais, isto é, descontado a inflação, desde o início da crise e ainda não se recuperaram.
Com a recuperação da economia, o estoque de imóveis começa a cair. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, as vendas aumentaram 22%, e os lançamentos caíram 30,7%, o que levou a uma redução de 15% no estoque.
Para quem estiver com a vida financeira em ordem, é um bom momento para considerar a procura por uma oportunidade de ocasião. Mas lembre-se de que um imóvel é um bem de valor alto, que vai gerar uma dívida de longo prazo e cujas prestações talvez não caibam no seu orçamento.
Muita cautela e boa sorte!
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