Sai efeito Bolsonaro, entra efeito Ciro na economia
O mercado financeiro vai flutuar nas próximas semanas ao sabor das pesquisas eleitorais. Os resultados do Datafolha de ontem mataram o efeito Bolsonaro, que havia provocado uma elevação na Bolsa e uma queda no dólar.
Eleição é um processo dinâmico e complexo. O mercado é simplista e imediatista. Uma percepção momentânea pode afetar a cotação da Bolsa, isto é, o valor das empresas.
Bolsonaro chegou a ser cogitado como cavalo vencedor no primeiro turno. O último Datafolha o confirma no segundo turno, mas com chance próxima de zero de ganhar a eleição. No Campeonato Carioca, ele ganharia a Taça Guanabara, mas perderia o título.
A pesquisa também mostra quatro candidatos embolados em um segundo pelotão do famoso "empate técnico". Mas o que está por trás do empate técnico?
As pesquisas dão as intenções de voto em cada confronto, mas não dão uma informação importante – a probabilidade de vitória de cada um dos candidatos. É precisamente isto que o professsor do Instituto de Matemática e Estatística da USP Sergio Wechler calcula com exclusividade para a consultoria GO Associados.
Os números disponíveis hoje indicam uma probabilidade de 59% de Ciro ser o próximo presidente, contra 23% de Marina, 12% de Alckmin, 4% de Haddad e 2% de Bolsonaro.
É claro que tudo, ou quase tudo, pode mudar, especialmente com o lançamento de Haddad por Lula, agora como cabeça de chapa, e o tempo de televisão e rádio de Alckmin.
Mas, para o mercado, o que importa é o momento. Como Ciro Gomes tem propostas contrárias às reformas econômicas e ao ajuste fiscal, o preço do dólar deverá subir e a Bolsa, cair. É o efeito Ciro em ação.
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