Mercado embarcou na candidatura Bolsonaro. Por enquanto.
O mercado encontrou em Bolsonaro o candidato anti-PT. Na ausência de piora no cenário externo, as informações da última pesquisa Ibope devem repercutir positivamente nas expectativas econômicas, fazendo a Bolsa subir e o dólar cair.
Ironicamente, o crescimento de Haddad aumentou a chance de Bolsonaro subir a rampa do Planalto. Hoje, Haddad é o mais provável adversário de Bolsonaro no segundo turno e é aquele que Bolsonaro tem maior chance de derrotar.
Os números normalmente reportados sobre intenções de voto escondem as grandes mudanças nas chances de cada candidato vencer.
Isso fica claro nos últimos cálculos preparados com exclusividade para a GO Associados pelo Professor Sergio Wechsler, sócio da Numbers Care e professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP.
A chance de Jair Bolsonaro vencer a eleição passou de apenas 2% em 10 de setembro para 49%, uma variação muito maior do que aquela verificada em suas intenções de voto.
Em contraste, a chance de Ciro Gomes vencer passou de 47% na semana passada para 1,6%. O candidato paulista ainda bate Bolsonaro no segundo turno, mas agora é menos provável que Ciro Gomes consiga chegar à final.
Alckmin já teve 12% de probabilidade de vitória e Marina, 23%. Hoje, ambos têm chance quase nula.
A preferência do mercado por Bolsonaro é pragmática. Trata-se de um candidato favorito que passou toda a responsabilidade de tocar a economia para um economista liberal.
Mas o jogo da eleição está em aberto. A chance de ele ser resolvido no primeiro turno é praticamente zero. Ainda há tempo para reviravoltas. Nas preferências dos eleitores e, claro, nas do volúvel mercado.
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