A campanha terminou. É preciso começar o governo
Salvo por um fato novo extremamente importante, as eleições parecem decididas com a vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL) consolidada.
A probabilidade de vitória de Jair Bolsonaro ( PSL), estimada pelo Professor Sergio Wechsler com exclusividade para a GO Associados, está acima de 85% há três semanas. Isso contrasta com o primeiro turno, no qual cada novo levantamento trazia uma novidade. Agora as preferências dos eleitores parecem cristalizadas.
Novas pesquisas que sairão ao longo desta semana não terão o mesmo impacto que tiveram nas semanas anteriores. O mercado está menos interessado em saber quem vai vencer e mais interessado naquilo que o vencedor fará durante seu governo.
Mas o que há de novo mesmo são as possíveis definições do próximo governo sobre temas emblemáticos como a privatização ou não da Eletrobrás, a independência do Banco Central e a reforma da Previdência, apenas para citar três exemplos.
Os potenciais de valorização da Bolsa (+1,57%, na semana passada) e de queda do dólar (que fechou a R$ 3,71 na sexta) dependerão destas dessas definições. Sua conta de luz, juro pago ao banco e aposentadoria também.
Igualmente relevantes serão os nomes escolhidos para os cargos-chave da área econômica. Por enquanto, sabe-se apenas que Paulo Guedes deverá ocupar o Ministério da Economia, resultante da fusão entre os atuais Ministérios do Planejamento e Fazenda.
Este período de montagem do time vai continuar até a virada do ano. Não há tempo a perder. A situação do país não está para festa. É urgente desligar o modo "campanha" e clicar logo no modo "governo".
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