Seja otimista com 2019, com moderação
O brasileiro está mais confiante. Os índices de confiança de vários segmentos têm registrado aumento. A confiança do consumidor, do empresário industrial, do empresário de serviços e da indústria da construção têm recuperado. Faltava o comércio, que agora está se recuperando.
O setor encerra 2018 com alta expressiva no quarto trimestre. O Índice de Confiança do Comércio medido pela Fundação Getulio Vargas atingiu o maior valor desde abril de 2013.
As vendas neste Natal foram melhores que nos três últimos anos. A Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping estimou que, no acumulado no ano, as vendas no segmento registraram um crescimento de 6% sobre 2017.
As perspectivas para 2019 são boas. A economia deve crescer mais de 3%, taxa superior ao 1,3% projetado para 2018. Isso se deve a uma combinação de capacidade ociosa, inflação baixa, juros reduzidos para padrões brasileiros, situação folgada das reservas internacionais e expectativas favoráveis.
É evidente que a continuidade desta melhora nas expectativas depende de um cenário externo que não seja de crise mundial profunda e que haja um avanço efetivo das reformas no Brasil.
Como o cenário externo é incerto e é sempre difícil conquistar maioria estável no Congresso Nacional, o novo governo terá de ser muito competente e ter uma boa dose de sorte.
Diante de tais incertezas, o consumidor deve ser conservador no planejamento de suas finanças pessoais em 2019. O primeiro teste ocorrerá em janeiro, quando o ano mal começou e já tem um monte de contas a pagar. O segredo é não fazer como o Estado brasileiro. Faça suas reservas nesta virada de ano para encarar as contas de 2019 sem cair na armadilha do endividamento.
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