Governo Bolsonaro sente falta do capitão
Os indicadores de curto prazo da economia estão bons, mas o mercado tem pressa em relação às definições da política econômica do governo Bolsonaro.
A inflação continua baixa, mesmo com as pressões habituais de alguns itens no início do ano. O Relatório Focus do Banco Central de hoje registrou uma queda na projeção de inflação neste ano, de 3,94% para 3,87%.
Na sexta-feira (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a inflação de 0,32% para janeiro, resultando 3,78% em 12 meses. O grupo de alimentação e bebidas veio mais salgado, explicando quase 70% da taxa de janeiro.
O mercado continua conservador em relação ao crescimento. A projeção do Focus divulgada hoje é de 2,5% no biênio 2019-2020. A projeção com a qual trabalhamos na GO Associados para 2019 é distinta: mais expansão do PIB (3,3%) e mais inflação (4%).
Os indicadores desta semana permitirão dimensionar melhor o grau de recuperação da economia. Entre quarta (13) e sexta-feira (15), por exemplo, serão divulgados os números do setor do comércio varejista, dos serviços e o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica, do Banco Central), uma prévia do PIB.
Mas o indicador mais importante no mercado doméstico não é elaborado pelo Banco Central ou pelo IBGE, e sim pelo hospital Albert Einstein. O boletim médico sobre o estado de saúde do presidente Bolsonaro está na mira dos analistas econômicos.
Em contraste com a sua internação durante a campanha eleitoral, no momento dramático do atentado que sofreu como então candidato em campanha em Juiz de Fora (MG), a ausência do agora presidente Bolsonaro tem um custo elevado.
O time sente a falta do capitão. Uma série de decisões importantes está em compasso de espera. As pesquisas apontam que a maioria aceita uma reforma da Previdência. Mas qual? A economia tem pressa em obter respostas para estas e outras tantas questões.
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