Ao que interessa: trabalhar!
A taxa de desemprego voltou a aumentar em fevereiro. É sazonal: nesta época do ano, o índice sobe como reflexo do ciclo de dispensas que começa em dezembro e costuma escalar até o fim do primeiro trimestre de cada ano. O desafio é derrubar a curva o quanto antes e voltar a gerar empregos em maior velocidade.
No trimestre terminado em fevereiro, a taxa de desocupação foi de 12,4%. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve uma pequena queda de 0,2 ponto percentual (pp). Na comparação com o trimestre imediatamente anterior (setembro a novembro de 2018), houve alta de 0,8 pp. O pico histórico continua sendo o do primeiro trimestre de 2017.
Há 13,1 milhões de desempregadas no país. Incluindo a população subutilizada e de pessoas desalentadas, este número sobe para quase 28 milhões de indivíduos sem trabalho, equivalente a uma em cada quatro pessoas em idade ativa.
Pode parecer contraditório que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) tenha apontado desempenho excepcional do mercado de trabalho em fevereiro. Foram gerados 173 mil novos postos no mês, o melhor resultado em cinco anos, conforme divulgado no início da semana.
É urgente, portanto, desanuviar o horizonte para que os investimentos necessários para aumentar a atividade e gerar empregos voltem a acontecer. Mas isso só vai acontecer quando Brasília acertar seus ponteiros e votar a reforma da Previdência, única forma de espantar o risco de crise fiscal que ameaça tragar as contas públicas e levar junto a economia.
Os resultados do IBGE, associados às imagens de filas quilométricas de pessoas à procura de oportunidades que jornais e TVs estamparam nesta semana, devem servir de alerta.
A hora é de ater-se ao que interessa, criar as condições para que o país volte a crescer, gerar empregos e dar alento a quem só quer uma coisa – trabalhar.
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