Dá pra salvar 2019 do Pibinho, se não fizer gol contra
Ninguém deveria ficar feliz ou surpreso com a queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2019. Mas ainda dá para salvar o ano, se o governo não fizer gol contra.
A queda na produção nos primeiros três meses estava anunciada. A prévia do banco Central e de outras instituições apontavam nesta direção. Famílias e empresas estão adiando decisões de compras e investimentos até ficar mais claro para onde vai o Brasil.
O declínio de 0,2% anunciado hoje é o primeiro desde o quarto trimestre de 2016. O PIB permanece no patamar de 2012, de sete anos atrás. Não é recessão, tecnicamente definida como dois trimestres de taxa negativa, mas é motivo de apreensão, especialmente quando 28 milhões de pessoas não encontram oportunidades adequadas no mercado de trabalho.
No entanto, 2019 não está perdido. Houve uma melhora no ambiente político. O destravamento da pauta econômica no Congresso e a tentativa de diálogo entre os Poderes ajudaram a melhorar as expectativas.
Mas para funcionar, será preciso mais. Em particular, será necessário votar, pelo menos em primeiro turno, a reforma da previdência no primeiro semestre. E estimular a demanda com liberação de FGTS e redução da taxa básica de juros. E, acima de tudo, evitar polêmica desnecessária. O resto, o mercado faz sozinho.
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